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Data
13 fevereiro 2020
Local
Porto

ENQUADRAMENTO

A redução de custos de produção é um tema recorrente, mas as áreas em que os empresários podem atuar são muito limitadas.
Apesar de sabermos que uma lubrificação correta melhora a fiabilidade dos equipamentos, acabamos por não lhe atribuir a devida importância. Não obstante, as avarias relacionadas com a lubrificação são provavelmente as mais facilmente eliminadas se atuarmos atempadamente e de forma bem fundamentada.
Uma lubrificação capaz de minimizar o desgaste que inevitavelmente ocorre entre superfícies em movimento relativo, requer determinadas competências e experiência. Assim, temas como lubrificação e desgaste devem ser, uma preocupação de todos os responsáveis, quer gestores, quer técnicos responsáveis. As tecnologias e serviços disponíveis no mercado e designadamente a tribologia, podem contribuir, de forma comprovada, para melhorar os procedimentos de lubrificação e de controlo da condição dos equipamentos mecânicos, evitando a substituição preventiva de componentes e a redução do número e da duração das paragens.
Face à situação atual, a COGEN Portugal  e o INEGI - Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial decidiram  promover esta ação de formação com o objetivo de dar a conhecer ferramentas que podem permitir a qualquer empresa ter um controlo ainda mais apertado sobre os custos de produção.

OBJETIVOS

Mostrar a importância de uma correta lubrificação no bom funcionamento de um equipamento e as potencialidades da análise de uma amostra de lubrificante na monitorização do seu estado de condição, permitindo assim a qualquer empresa, ter um controlo ainda mais apertado sobre os custos de produção.
Serão transmitidas aos formandos, noções fundamentais sobre tribologia com o intuito de os sensibilizar para a importância de uma lubrificação correta e o impacto que o bom estado de condição do lubrificante pode ter no aumento da fiabilidade do equipamento.

PROGRAMA

  • ­Propriedades dos Lubrificantes
  • ­Lubrificação e avarias de Engrenagens
  • ­Lubrificação e avarias de Rolamentos
  • ­Gestão da Manutenção e Fiabilidade
  • ­Análise e Diagnóstico de Avarias
  • ­Análise dos Lubrificantes em Serviço
  • ­Análise de uma Amostra de Lubrificante em Laboratório

PÚBLICO-ALVO

  • ­Profissionais responsáveis pela manutenção;
  • ­Técnicos e Engenheiros responsáveis pelas centrais de cogeração.

FORMADORES

Beatriz Graça
Beatriz Graça é Mestre em Manutenção Condicionada (University College of Swansea, Wales, 1994), integrou-se desde Fevereiro de 1995 como investigadora do INEGI, exercendo a sua atividade no Laboratório de Análise de Lubrificantes. Produz relatórios técnicos de Análise de Lubrificantes e de Avarias em diferentes aplicações industriais (sistemas hidráulicos, turbinas eólicas, transmissões, rolamentos, etc.) e publicou vários artigos científicos em revistas internacionais.

Carlos Fernandes
Mestre em Engenharia Mecânica (FEUP) e Doutor em Engenharia Mecânica (FEUP) é investigador do INEGI desde 2010. As principais atividades de investigação consistem na realização de ensaios de perda de potência e desgaste em rolamentos e engrenagens assim como o desenvolvimento e validação de modelos de cálculo de eficiência de engrenagens. Tem várias publicações em revistas internacionais e conta com a participação em várias conferências nacionais e internacionais da sua área de investigação. Docente convidado do Departamento de Engenharia Mecânica na FEUP desde 2015.

David Gonçalves
Mestre em Engenharia Mecânica (FEUP) e Doutor em Engenharia Mecânica (FEUP) é investigador do INEGI desde 2011. Exerce atividade científica na área de Tribologia com especial ênfase na lubrificação por massa lubrificante. É expert em lubrificação, avarias e manutenção condicionada de rolamentos. Tem participado em inúmeros projetos de I&D (tanto empresariais como financiados), e é autor de mais de 25 publicações em revistas internacionais com elevado facto de impacto. Docente convidado do Departamento de Engenharia Mecânica na FEUP desde 2018 e no ISEP (IPP) desde 2016.

Jorge Seabra
Professor Catedrático, Departamento de Engenharia Mecânica da FEUP. Licenciado em Engenharia Mecânica (FEUP), doutorado em Engenharia Mecânica (INSA de Lyon) e Docente da FEUP em Mecânica do Contacto e Lubrificação desde 1981. Diretor da área de Tribologia, Vibrações e Manutenção Industrial do INEGI.

Luís Andrade Ferreira
Professor Associado, Departamento de Engenharia Mecânica da FEUP. Licenciado em Engenharia Mecânica (FEUP), doutorado em Engenharia Mecânica (INSA de Lyon) e Agregado pela FEUP. Foi Diretor do Mestrado em Manutenção Industrial (Pré-Bolonha) durante as suas 10 edições. É diretor da revista Manutenção e vogal da direção da APMI. Foi Vice-coordenador da Comissão Executiva da Especialização em Manutenção Industrial da Ordem dos Engenheiros. É autor de dois livros sobre Tribologia e Manutenção.

Pedro Marques
Mestre em Engenharia Mecânica (FEUP) e Doutor em Engenharia Mecânica (FEUP) é investigador do INEGI desde 2012. Atualmente participa num projeto de I&D onde desenvolve estudos experimentais e numéricos na área das transmissões mecânicas, nomeadamente na eficiência e dinâmica de engrenagens. Tem artigos científicos publicados em revistas internacionais e conta com a participação em várias conferências nacionais e internacionais da sua área de especialidade. Docente convidado do Departamento de Engenharia Mecânica na FEUP desde 2016.

HORÁRIO

09h00 - 18h00

LOCAL

INEGI - Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial
Campus da FEUP - Rua Dr. Roberto Frias, 400 • 4200-465 Porto

 

A COGEN Portugal, em parceria com o INEGI - Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial, organizou uma ação de formação sobre "Análise de lubrificantes em Transmissões Mecânicas" no dia 13 de Fevereiro. Esta formação permitiu aos participantes entenderem como uma correta análise dos lubrificantes dos equipamentos mecânicos permite às empresas perceber o estado dos seus equipamentos, bem como identificar o melhor plano de manutenção. A formação contou com uma componente prática no Laboratório de Análise de Lubrificantes do INEGI. A média de avaliação global da ação foi de 3.8, numa escala de 1 a 4.