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Data
21 fevereiro 2019
Local
Porto

ENQUADRAMENTO
Os custos energéticos são uma rúbrica que exerce pressão sobre a competitividade das indústrias. A melhoria do desempenho energético pode ser alcançado através da implementação de um Sistema de Gestão de Energia (SGE) de acordo com a norma ISO 50001.
As recentes alterações da norma clarificam alguns dos requisitos e permitem uma melhor interligação com o conjunto de normas ISO, continuando a permitir, de forma efetiva, a redução dos consumos de energia e subsequentemente da fatura energética aumentando a competitividade. Acessoriamente permite demonstrar publicamente o compromisso de melhorar continuamente a performance energética reduzindo as emissões de GEE e outros impactes ambientais, por meio de uma gestão sistemática da energia.

OBJETIVOS

  • ­Identificar a importância da gestão da energia, o seu impacto nas organizações e as ações a desenvolver para promover a melhoria da eficiência energética numa indústria;
  • ­Identificar e utilizar os requisitos da norma NP EN ISO 50001, nomeadamente as alterações que a versão de 2018 veio introduzir na referida norma;
  • ­Utilizar corretamente mecanismos de utilização racional da energia e ferramentas para apoio ao Sistema de Gestão da Energia.

PROGRAMA
Parte I: Quadro Legal

  • ­ Diretivas Europeias
  • ­Legislação Nacional (SGCIE, SCE, DL 68-A/2015, … )

Parte II: Utilização racional de Energia

  • ­Auditorias energéticas
  • ­Medidas de eficiência Energética / renováveis
  • ­Aquisição de energia

Parte III: A norma ISO 50001

  • ­Introdução
  • ­Requisitos da ISO 50001
  • ­Novos desafios e requisitos da versão de 2018
  • ­Avaliação Energética
  • ­Planeamento

Parte IV: Integração com outros Sistemas de Gestão

Parte V: Discussão e casos práticos de aplicação da norma

PÚBLICO-ALVO
Profissionais com responsabilidades nos Sistema de Gestão nas organizações. Técnicos que exerçam, ou pretendam vir a exercer atividades de gestão de energia.


FORMADOR
Jorge Rodrigues de Almeida
Licenciado em Engenharia Eletrotécnica pela Universidade de Coimbra, estando envolvido desde 2003 em diversos projetos nas áreas da Utilização Racional de Energia, Eficiência Energética e Energias Renováveis.
Técnico habilitado para a elaboração de auditorias energéticas pela DGEG no âmbito do SGCIE, participando como auditor e autor de diversos planos de racionalização e na implementação de sistemas de gestão de energia no âmbito da ISO 50001.
Está qualificado como Certified Measurement and Verification Professional (CMVP) no âmbito do International Performance Measurement and Verification Protocol.
Foi responsável por vários projetos nacionais e internacionais, nomeadamente como Diretor do "Vila Nova de Gaia Sustainable Energy Programme" no âmbito do primeiro European Local ENergy Assistance (ELENA) do Banco de Investimento Europeu em Portugal. Atualmente é membro do Energy Technical Working Group for Climate Action Transparency e Diretor Europeu do Investor Confidence Project para a indústria.
Desde 2013, perito externo da Comissão Europeia em energia, economia circular e financiamento sustentável.

HORÁRIO
09h00 - 18h00

 

"Clareza dos conceitos e exposição", João Gouveia (Galp Energia)
"Conhecimento adquirido, possibilidade de esclarecer dúvidas e trocar ideias com colegas em situações semelhantes", Mariana Gomes (Têxteis JF Almeida)
"Conhecimento de normas ISO que me eram desconhecidas", Joaquim Magalhães (Dourogás)
"A forma como foi exposta a regulamentação de forma explícita e prática", Catarina Brires (Engie)
"Conteúdos abrangidos", Pedro Silvestre Pereira (Capwatt Brainpower)
"Clarificação da aplicação da norma 50001", Ricardo Basílio (Caima)

 


No dia 21 de Fevereiro, a COGEN Portugal realizou uma formação subordinada ao tema "Transição para a norma ISO 50001:2018 - Sistemas de gestão de energia", com o objetivo de mostrar a importância de um Sistema de Gestão de Energia de acordo com a norma ISO 50001 para a melhoria do desempenho energético assim como as principais alterações introduzidas pela nova versão da norma. O domínio do tema por parte do formador e a clareza da sua exposição foram alguns dos aspetos que determinaram o sucesso desta formação que, numa escala de 1 a 4, reuniu uma média global de 3.8.